Enquanto a Duda dormia meu telefone tocou. Era a Dona Débora (mãe da Duda), não preciso nem dizer como ficou meu coração. Com certeza ela tava ligando pra dar uma resposta. E pelo telefone seria muito mais fácil dizer um não. Enquanto ainda meus pensamentos rodopiavam na minha cabeça atendi ao telefone.
- Carlos Henrique?
- Sim.
- Aqui é a Débora.
- É, eu sei. Ligou pra me dar uma resposta?
- Liguei sim. 
Houve um silêncio duradouro. Mas a Débora quebrou o silêncio.
- Bom, Henrique. Pensei muito sobre o que você veio me pedir mais cedo. Sei o quanto é importante um baile na vida das garotas. E com a Duda não é diferente, neh. Acontece  que com isso tudo acontecendo na minha vida profissional nem me dei conta o quanto ia estava a chateando. Então, Henrique. Vou deixar que ela fique sim. Mas preciso confiar que você vai levá-la logo no outro dia.
- Aah, nem posso acreditar. Claro que levo!
- Ok, então vai contar pra ela que eu tenho certeza que ela vai gostar.


Continua
Carlos Henrique
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